Depois do Dia Internacional da Internet (assinalado a 17 de maio) celebra-se hoje o Dia Internacional dos Museus. A data foi estabelecida em 1977 pelo ICOM – Conselho Internacional de Museus. Este ano tem por mote: «Museus hiperconectados: novas abordagens, novos públicos», propondo-se uma reflexão sobre a utilidade dos museus como componente importante das diversas comunidades, bem como da relação museu/ novas tecnologias.
«Devido à tecnologia os museus podem hoje alcançar novos públicos, para além do público tradicional, assim como conseguem encontrar novas formas de aproximação das coleções aos diferentes públicos: quer através da digitalização de coleções, como usando elementos multimédia nas exposições ou simplesmente utilizando um hashtag que permite ao visitante partilhar a sua experiência nas redes sociais.»
(ICOM Portugal)
Autênticas catedrais da memória e da cultura coletiva, a incumbência dos Museus não se cinge apenas à recolha do património ou da produção de um artista. O Museu é também templo de conservação, de preservação e de restauro. É local de intercâmbio cultural e de encontros intergeracionais. Local de cruzamento de saberes e de descobertas.
Etimologicamente, o termo museu nasce do grego Mouseîon, que era o templo dedicado às Musas e às divindades das artes. Na sua aceção moderna, o Museu Ashmolean, fundado por Elias Ashmole, é considerado o primeiro museu moderno. Foi inaugurado em 1693, em Oxford, e é hoje um dos museus gratuitos mais visitados de Inglaterra e uma das mais conceituadas instituições do mundo, com obras de Leonardo Da Vinci e Miguel Ângelo, entre outros.
A INCM orgulha-se de ter construído uma vasta rede de parcerias com os principais museus nacionais. Entre eles, o Museu Nacional de Arte Antiga (um dos mais visitado do país), o Museu Nacional de Arqueologia (detentor do maior número de bens classificados como tesouros nacionais, alguns de valor incalculável) ou ainda — entre muitos outros — o Museu Soares dos Reis (mais antigo museu público de arte português).
A INCM orgulha-se ainda de estar em consonância com o seu tempo e de ter inaugurado, em 2017, o Museu Casa da Moeda, um museu bilingue (português e inglês) inteiramente digital que arrancou com o objetivo de ser inclusivo, permitindo, à distância de um clique, que qualquer pessoa, de qualquer idade, em qualquer lugar do mundo, possa ter acesso a uma acervo imenso. Um acervo que vai desde a primeira moeda cunhada na história até ao euro que usamos hoje em dia.
Resumindo, a INCM orgulha-se de ter um Museu hiperconectado, com uma nova abordagem e chegando a novos públicos!