A Biblioteca da Imprensa Nacional acolheu no dia 20 de setembro de 2023 o Colóquio Comemorativo «O Regimento de 1498, a Casa da Moeda e D. Manuel I. 525 Anos Depois». Este Colóquio contou com a organização da Imprensa Nacional-Casa da Moeda e teve como objetivo contribuir para a reflexão sobre um documento muito importante para a história da instituição nos finais da Idade Média e inícios da Época Moderna: o Regimento da Casa da Moeda de 1498.
Este é um dos três Regimentos que se conservaram até aos nossos dias. O mais antigo, de 1391, foi entregue pelo rei D. João I à Casa da Moeda do Porto; seguiram-se os Regimentos de 1498 e 1686, homologados respetivamente pelos reis D. Manuel I e D. Pedro II, em benefício da Casa da Moeda de Lisboa. No essencial, estes três Regimentos dão-nos informações preciosas sobre como estava organizada a Casa da Moeda, incluindo informações sobre as hierarquias funcionais, os espaços de trabalho e os serviços assegurados pelos oficiais e os moedeiros que nela laboravam.
Assinalando os 525 anos da homologação do Regimento, o Colóquio contou com uma sessão de abertura, presidida por Duarte Azinheira, Administrador da INCM, e Mário Gouveia, Organizador do Colóquio, à qual se seguiu uma sessão de três comunicações. André Teixeira e Rodrigo Banha da Silva apresentaram as mais recentes descobertas arqueológicas que permitem compreender a evolução da cidade de Lisboa nos séculos XV e XVI; Rui Centeno efetuou uma análise comparada dos cunhos dos justos lavrados sob D. João II, de forma a esclarecer problemas históricos e numismáticos; João Paulo Oliveira e Costa refletiu sobre a importância do ouro para a afirmação da autoridade régia e a construção de redes de poder, em Portugal, nos séculos XV e XVI.
Após uma pausa para almoço, os trabalhos foram retomados à tarde com uma sessão de três comunicações. Mário Gouveia procurou refletir sobre o caráter dinâmico da Casa da Moeda de Lisboa nas últimas décadas do século XV; João Vieira caraterizou em detalhe o Regimento de 1498, evidenciando questões do âmbito paleográfico, histórico, numismático e institucional; Milton Pacheco, partindo também do Regimento de 1498, refletiu sobre os modelos teóricos e a organização espacial da Casa da Moeda de Lisboa. O Colóquio terminou com uma sessão de encerramento, presidida por Cláudio Garrudo, Diretor da Unidade de Edição e Cultura da INCM.
O clima foi o tema escolhido para a terceira edição do concurso «Desenhar a moeda», uma parceria entre a Imprensa Nacional-Casa da Moeda e as escolas do município da Guarda. De entre as 582 propostas apresentadas, o 1.º prémio foi atribuído a Tiago Ferreira, estudante do 6.º ano da Escola Carolina Beatriz Ângelo. A moeda em liga de cuproníquel, com o valor facial de 5 euros, entrou em circulação no dia 3 de março de 2022 e mostra, numa das faces, o planeta Terra sob um clima de chuva e trovoada, tendo ao centro o escudo nacional e a esfera armilar. A outra face mostra uma calota do planeta Terra e uma paisagem urbana sob um clima de trovoada.
As caraterísticas desta moeda foram aprovadas pela Portaria n.º 285/2021, tendo sido definido um limite de emissão de 30.000 moedas em acabamento normal e 2.000 moedas na versão em prata com plástico colorido em azul, verde e amarelo, como os ecopontos da reciclagem. Na cerimónia de lançamento, que esteve a cargo da Câmara Municipal da Guarda e contou com a presença de várias personalidades, esta moeda foi considerada um exemplo da forma como se pode sensibilizar o público escolar para um dos problemas decisivos para a sociedade do século XXI: as alterações climáticas.
Nos dias 4 e 5 de junho, venha ter connosco ao Museu do Dinheiro e participe da iniciativa que a Imprensa Nacional-Casa da Moeda e o Banco de Portugal prepararam especialmente para si: a Festa do Numismata. Vão ser dois dias cheios de atividades e muitas novidades sobre o mundo das moedas e do colecionismo numismático, incluindo palestras, oficinas, visitas, um mercado de venda e troca de moedas, a apresentação do plano numismático de 2022 e o lançamento de uma moeda integrada na série comemorativa «Dinossauros de Portugal». A entrada no evento é livre, mas há atividades que requerem inscrição prévia, através do e-mail info@museudodinheiro.pt. Podemos contar consigo?
A exposição "Desenhar a Moeda - o Mar" será inaugurada no dia 14 de junho de 2018 na Galeria Morgados da Pedricosa, em Aveiro, pelas 15h00. A cerimónia decorrerá a par da entrega do prémio do concurso promovido pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM), em parceria com a Câmara Municipal de Aveiro (CMA), que este ano teve como tema "O Mar" e foi atribuído a Ísis Martins, aluna da Escola Básica João Afonso - Agrupamento de Escolas de Aveiro, cujo desenho será cunhado numa moeda de coleção a integrar o Plano de Moedas Comemorativas da INCM para 2019.
Mais de 800 alunos do 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, de 7 Agrupamentos de Escolas do Município de Aveiro, participaram no concurso, tendo o júri sido constituído por Raquel Henriques da Silva (professora de História de Arte), André Letria (designer), Miguel Arruda (arquiteto e membro do Conselho Numismático da INCM), Cláudio Garrudo (fotógrafo e artista plástico) e Ana Gomes (chefe da Divisão de Cultura e Turismo da CMA). Esta exposição visa sensibilizar o universo escolar para a riqueza cultural, patrimonial e artística da moeda.
«O Futuro – desenhos de moedas de alunos das escolas de Setúbal» foi o primeiro concurso lançado às escolas para desenhar uma moeda. O desafio proposto pretendeu um olhar original, não erudito, sobre o tema «O Futuro», e sensibilizar crianças e jovens para a dimensão cultural e patrimonial da moeda.
Promovido pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM), em parceria com a Câmara Municipal de Setúbal, o concurso deu origem a uma exposição dos trabalhos selecionados na Galeria Municipal do Banco de Portugal naquela cidade. Mais tarde a exposição migrou para o Museu do Dinheiro em Lisboa.
Mais de oitocentos alunos, de oito escolas de Setúbal, participaram neste concurso, cujo vencedor - Martim Estanislau, aluno da Escola Básica de Azeitão - verá o seu desenho cunhado numa moeda (com valor facial de cinco euros) a integrar o Plano de Moedas Comemorativas de 2017 da INCM, recebendo ainda um prémio monetário no valor de dois mil euros, juntamente com um prémio monetário atribuído à sua escola.
O júri, constituído por André Letria (ilustrador), Rui Vasquez (escultor), Raquel Henriques da Silva (professora de História da Arte), Rodrigo Lucena (vogal do Conselho de Administração da INCM) e Celeste Paulino (Câmara Municipal de Setúbal) selecionou um total de 84 trabalhos e elegeu o vencedor.