Este verão convidamos jovens e adultos a embarcarem numa «viagem» através da atividade «O Desafio das Tuas Férias: A Fénix e o Unicórnio». A partir do livro da coleção infantojuvenil A Fénix e o Unicórnio: a história que Ulisses não contou esta atividade desafia os participantes a criarem o seu próprio mapa de viagens. Um mapa onde não faltam desafios, histórias e, como não podia deixar de ser, algumas moedas.
Cada destino visitado será uma «paragem». Cada «paragem» terá várias missões. No final das férias o mapa será composto por fotografias, desenhos, receitas, entre outros elementos. Será um testemunho muito pessoal destas férias.
No Museu Casa da Moeda acreditamos que atividades como esta são fundamentais porque proporcionam momentos de diversão, criando experiências que envolvem os participantes, através da exploração de peças; mental, ao desafiar os participantes a analisar os elementos cunhados; e emocionalmente, ao criar memórias partilhadas e fomentar um sentido de pertença a uma comunidade. Estas experiências permitem que cada participante leve consigo novos conhecimentos, mas também a satisfação de participar na valorização do património numismático.
Convidamos jovens e adultos a juntarem-se a nós neste desafio e a partilharem as suas histórias connosco. No final das férias, enviem os vossos mapas de viagens e os registos das vossas aventuras para museucasadamoeda@incm.pt. Estamos ansiosos por conhecer as vossas experiências e celebrar as vossas conquistas!
Desejamos a todos umas férias cheias de leituras, descobertas e muita diversão.
A Biblioteca da Imprensa Nacional acolheu no dia 20 de setembro de 2023 o Colóquio Comemorativo «O Regimento de 1498, a Casa da Moeda e D. Manuel I. 525 Anos Depois». Este Colóquio contou com a organização da Imprensa Nacional-Casa da Moeda e teve como objetivo contribuir para a reflexão sobre um documento muito importante para a história da instituição nos finais da Idade Média e inícios da Época Moderna: o Regimento da Casa da Moeda de 1498.
Este é um dos três Regimentos que se conservaram até aos nossos dias. O mais antigo, de 1391, foi entregue pelo rei D. João I à Casa da Moeda do Porto; seguiram-se os Regimentos de 1498 e 1686, homologados respetivamente pelos reis D. Manuel I e D. Pedro II, em benefício da Casa da Moeda de Lisboa. No essencial, estes três Regimentos dão-nos informações preciosas sobre como estava organizada a Casa da Moeda, incluindo informações sobre as hierarquias funcionais, os espaços de trabalho e os serviços assegurados pelos oficiais e os moedeiros que nela laboravam.
Assinalando os 525 anos da homologação do Regimento, o Colóquio contou com uma sessão de abertura, presidida por Duarte Azinheira, Administrador da INCM, e Mário Gouveia, Organizador do Colóquio, à qual se seguiu uma sessão de três comunicações. André Teixeira e Rodrigo Banha da Silva apresentaram as mais recentes descobertas arqueológicas que permitem compreender a evolução da cidade de Lisboa nos séculos XV e XVI; Rui Centeno efetuou uma análise comparada dos cunhos dos justos lavrados sob D. João II, de forma a esclarecer problemas históricos e numismáticos; João Paulo Oliveira e Costa refletiu sobre a importância do ouro para a afirmação da autoridade régia e a construção de redes de poder, em Portugal, nos séculos XV e XVI.
Após uma pausa para almoço, os trabalhos foram retomados à tarde com uma sessão de três comunicações. Mário Gouveia procurou refletir sobre o caráter dinâmico da Casa da Moeda de Lisboa nas últimas décadas do século XV; João Vieira caraterizou em detalhe o Regimento de 1498, evidenciando questões do âmbito paleográfico, histórico, numismático e institucional; Milton Pacheco, partindo também do Regimento de 1498, refletiu sobre os modelos teóricos e a organização espacial da Casa da Moeda de Lisboa. O Colóquio terminou com uma sessão de encerramento, presidida por Cláudio Garrudo, Diretor da Unidade de Edição e Cultura da INCM.
O clima foi o tema escolhido para a terceira edição do concurso «Desenhar a moeda», uma parceria entre a Imprensa Nacional-Casa da Moeda e as escolas do município da Guarda. De entre as 582 propostas apresentadas, o 1.º prémio foi atribuído a Tiago Ferreira, estudante do 6.º ano da Escola Carolina Beatriz Ângelo. A moeda em liga de cuproníquel, com o valor facial de 5 euros, entrou em circulação no dia 3 de março de 2022 e mostra, numa das faces, o planeta Terra sob um clima de chuva e trovoada, tendo ao centro o escudo nacional e a esfera armilar. A outra face mostra uma calota do planeta Terra e uma paisagem urbana sob um clima de trovoada.
As caraterísticas desta moeda foram aprovadas pela Portaria n.º 285/2021, tendo sido definido um limite de emissão de 30.000 moedas em acabamento normal e 2.000 moedas na versão em prata com plástico colorido em azul, verde e amarelo, como os ecopontos da reciclagem. Na cerimónia de lançamento, que esteve a cargo da Câmara Municipal da Guarda e contou com a presença de várias personalidades, esta moeda foi considerada um exemplo da forma como se pode sensibilizar o público escolar para um dos problemas decisivos para a sociedade do século XXI: as alterações climáticas.
Nos dias 4 e 5 de junho, venha ter connosco ao Museu do Dinheiro e participe da iniciativa que a Imprensa Nacional-Casa da Moeda e o Banco de Portugal prepararam especialmente para si: a Festa do Numismata. Vão ser dois dias cheios de atividades e muitas novidades sobre o mundo das moedas e do colecionismo numismático, incluindo palestras, oficinas, visitas, um mercado de venda e troca de moedas, a apresentação do plano numismático de 2022 e o lançamento de uma moeda integrada na série comemorativa «Dinossauros de Portugal». A entrada no evento é livre, mas há atividades que requerem inscrição prévia, através do e-mail info@museudodinheiro.pt. Podemos contar consigo?
A exposição "Desenhar a Moeda - o Mar" será inaugurada no dia 14 de junho de 2018 na Galeria Morgados da Pedricosa, em Aveiro, pelas 15h00. A cerimónia decorrerá a par da entrega do prémio do concurso promovido pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM), em parceria com a Câmara Municipal de Aveiro (CMA), que este ano teve como tema "O Mar" e foi atribuído a Ísis Martins, aluna da Escola Básica João Afonso - Agrupamento de Escolas de Aveiro, cujo desenho será cunhado numa moeda de coleção a integrar o Plano de Moedas Comemorativas da INCM para 2019.
Mais de 800 alunos do 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, de 7 Agrupamentos de Escolas do Município de Aveiro, participaram no concurso, tendo o júri sido constituído por Raquel Henriques da Silva (professora de História de Arte), André Letria (designer), Miguel Arruda (arquiteto e membro do Conselho Numismático da INCM), Cláudio Garrudo (fotógrafo e artista plástico) e Ana Gomes (chefe da Divisão de Cultura e Turismo da CMA). Esta exposição visa sensibilizar o universo escolar para a riqueza cultural, patrimonial e artística da moeda.
«O Futuro – desenhos de moedas de alunos das escolas de Setúbal» foi o primeiro concurso lançado às escolas para desenhar uma moeda. O desafio proposto pretendeu um olhar original, não erudito, sobre o tema «O Futuro», e sensibilizar crianças e jovens para a dimensão cultural e patrimonial da moeda.
Promovido pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM), em parceria com a Câmara Municipal de Setúbal, o concurso deu origem a uma exposição dos trabalhos selecionados na Galeria Municipal do Banco de Portugal naquela cidade. Mais tarde a exposição migrou para o Museu do Dinheiro em Lisboa.
Mais de oitocentos alunos, de oito escolas de Setúbal, participaram neste concurso, cujo vencedor - Martim Estanislau, aluno da Escola Básica de Azeitão - verá o seu desenho cunhado numa moeda (com valor facial de cinco euros) a integrar o Plano de Moedas Comemorativas de 2017 da INCM, recebendo ainda um prémio monetário no valor de dois mil euros, juntamente com um prémio monetário atribuído à sua escola.
O júri, constituído por André Letria (ilustrador), Rui Vasquez (escultor), Raquel Henriques da Silva (professora de História da Arte), Rodrigo Lucena (vogal do Conselho de Administração da INCM) e Celeste Paulino (Câmara Municipal de Setúbal) selecionou um total de 84 trabalhos e elegeu o vencedor.