Integrado na coleção «Plural», esta obra de José Luís Mendonça é uma antologia dos seus 42 Anos de Poesia (1981-2023), na qual se incluem alguns inéditos.
Escritor e jornalista, também dedicado ao ensino, José Luís Mendonça (1955) nasceu no Golungo Alto, província do Kwanza Norte, Angola. Responsável pela refundação do Movimento dos Novos Intelectuais de Angola, em 2018, é um defensor do «resgate pleno do legado dos precursores da Literatura angolana», como se refere na sua nota biográfica.
A obra será apresentada pelo poeta Jorge Arrimar, na biblioteca da Imprensa Nacional, amanhã, 22 de janeiro às 18h30.
«Dentro da crisálida já pulsa o aroma dos frutos, na linfa pontilhada de pólen. O voo da borboleta é um sonho eterno no mecanismo inerte do tempo. O voo da poesia. Desde o primeiro livro Chuva Novembrina aos poemas ainda inéditos, a presente antologia mostra uma visão grupal que permite anotar as possibilidades de evolução da arte do poema, através de um rigoroso processo seletivo que privilegiou a qualidade e a inovação temático-formal. Este livro dos meus livros é uma seleta, uma súmula de quarenta e dois anos de labor poético, com novos poemas acrescidos à antologia Um Canto para Mussuemba, que a Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM) publicou em 2002, com o valioso e incontornável patrocínio moral do emérito Professor Francisco Soares, e que juntou, num mesmo volume, poemas dos meus primeiros sete livros, nomeadamente: Chuva Novembrina, Gíria de Cacimbo, Respirar as Mãos na Pedra, Quero Acordar a Alva, Se a Água Falasse, Logaríntimos da Alma e Ngoma do Negro Metal, ou seja a minha produção de 1981 até ao ano 2000.»
Disponível aqui.